quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ECONOMISTAS DISCUTEM EM SEMINÁRIO DO PSB AS DIFICULDADES DA ECONOMIA DO BRASIL

Seminário do PSB sobre a crise esonômica - Foto Humberto Padrera
Os horizontes da sociedade contemporânea – especialmente, a brasileira frente aos desafios lançados por estruturas, internacionais e nacionais, injustas e desiguais. Esse foi o tema analisado e discutido na manhã desta segunda-feira (5), em seminário no Rio de Janeiro, promovido pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e a Fundação João Mangabeira (FJM). O encontro teve como debatedores o professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Lessa, e o professor titular do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Wilson Cano.


Para Carlos Lessa o que dá saúde a uma economia é ampliar a agressividade no comércio internacional ou desenvolver poderosamente o mercado interno. “Se não houver retomada do investimento na indústria, o país não terá ampliação de capacidade produtiva”, afirmou.

Segundo Wilson Cano, o Brasil precisa formular um projeto nacional de desenvolvimento econômico. Esse tem de considerar a possibilidade de crescimento elevado, mas se centrar na justiça social. É absolutamente prioritário no país redistribuir a renda. Um dos vetores do projeto de crescimento deveria se orientar pela expansão do mercado interno.

Oscilações econômicas

“Com essa economia desregulada, o país fica refém das próprias taxas de juros e refém do capital internacional, para manter um câmbio baixo e com isso represar a inflação. É nisso que se converteu a política macroeconômica. Na verdade, não há metas de desenvolvimento, de crescimento ou de melhoria das condições gerais da população. Há metas de inflação. E todo o restante da política macroeconômica é convertido para garantir a execução das metas de inflação”, disse Wilson Cano.

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